Cantores conversaram sobre a carreira com exclusividade ao Festanejo
A música sempre foi parte fundamental na vida de Gilson & Gabriel. Aos nove anos, Gilson iniciou as aulas de música e chegou a se graduar como bacharel em música com ênfase em piano clássico, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Já Gabriel passou a infância tocando em festas e casamentos e, em 2010, ganhou o prêmio na categoria de melhor intérprete no Festival da Música, concurso estadual que ocorreu na capital do Rio Grande do Sul, promovido pelo SESI. Amigos desde a adolescência, os cantores decidiram, em 2003, se unir e focar na paixão em comum.
Durante os anos 90 e 2000, os músicos participaram de bandas de bailes no Rio Grande do Sul, até se encontrarem no mundo sertanejo. Com cinco trabalhos gravados, já abriram shows de grandes estrelas, como Zezé Di Camargo & Luciano, Victor & Leo, Alexandre Pires e Giovani, da dupla com Gian. Talentosos, os amigos vêm conquistando o público por onde passam e ganhando destaque pelo conhecimento e versatilidade. A dupla conversou com exclusividade ao Festanejo sobre os próximos projetos, inspirações e como ambos têm aproveitado a pausa nos shows durante a quarentena.
Como Gilson & Gabriel se conheceram e decidiram formar a dupla?
Somos amigos desde a adolescência, sempre tivemos em comum o amor pela música, crescemos nesse universo, eu (Gilson) aos nove anos comecei a fazer aulas de música na minha cidade e nunca mais parei, inclusive cursei faculdade em música com ênfase em piano clássico, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Já comigo, conta Gabriel, a música também sempre esteve presente na minha vida comoito anos de idade aprendi a tocar violão e cantava em eventos e casamentos. Crescemos amigos e sempre compartilhando shows em bailes, mas foi em 2003, que decidimos formar a dupla, no município de Taquara (RS) e assim focar na nossa maior paixão: a música sertaneja.
Como foi o inicio de carreira para vocês?
Nossa história é parecida, pois nós dois iniciamos profissionalmente em bandas de bailes no Rio Grande do Sul, tocando e cantando um vasto repertório, do sertanejo às discotecas e baladas românticas. Participamos de várias bandas entre os anos 90 e 2000, até que descobrimos que nosso caminho estava mesmo na música sertaneja.
Em 2003, migramos das bandas de baile para a formação de uma dupla sertaneja e começamos a fazer shows na nossa cidade e região, aos poucos foi crescendo nosso público e os shows, em outras cidades e estados, foram se tornando realidade.
Vocês se sentem livres criativamente cantando ou compondo?
Sim, sem dúvidas. Esse é um dos poderes da arte, a liberdade e a expressão da força criativa. A gente faz o que gosta que é cantar música sertaneja. Na parte de compor também, pois sempre compomos já pensando nas nossas vozes e estilo. Até agora nunca fizemos composições para vender no mercado musical, pode até acontecer no futuro, mas até aqui sempre fizemos música conforme o nosso gosto, pensando sempre em letras com conteúdo e não apelativas que representem quem somos, e que tipo de música queremos passar para o nosso público.
Qual a fórmula para uma boa música sertaneja?
Não acredito que exista uma fórmula pra nenhum estilo. Lógico que tem as influências sejam elas atuais ou mais antigas, mas achamos que o ideal é mesclar entre canções mais urbanas, românticas (e sem apelação) com as que falam também de coisas rurais. Nunca se esquecendo de compor letras com história para que as pessoas se imaginem ou se identifiquem com aquela situação.
Com qual artista/dupla gostariam de colaborar?
Têm vários artistas que gostaríamos muito de gravar, muitos mesmo, mas citando alguns, os consagrados Chitãozinho & Xororó, como também Zezé di Camargo & Luciano, Bruno & Marrone, como outros artistas mais atuais, Jorge & Mateus, Gusttavo Lima. Também seria muita honra com as meninas do cenário atual, Marília Mendonça e Maiara & Maraísa.
Quais são as inspirações musicais da dupla?
Nossas maiores inspirações vêm do Sertanejo da década de 90, no qual crescemos ouvindo, Zezé di Camargo & Luciano, Chrystian & Ralf, Chitãozinho & Xororó, Gian & Giovani, Leandro & Leonardo, Bruno & Marrone. E também a galera atual aí, Marcus & Belutti, Jorge & Mateus, Gusttavo Lima.
Quais estilos gostam de ouvir além do sertanejo?
Gabriel: Gosto muito de ouvir além do sertanejo, música romântica internacional.
Gilson: Já eu sou bastante ligado em música pop, rock e música erudita.
Como estão aproveitando o tempo durante a quarentena?
Estamos aproveitando a quarentena para compor algo novo, o que não é fácil nessa fase de confinamento, pois a inspiração às vezes não vem. O calor do público e de mais encontros com os amigos fazem muita falta. Estamos também gravando música nova, clipe novo, além das lives que já fizemos e ainda faremos por algum tempo. De certa forma, é uma fase que pede reinvenção e estamos tentando ao máximo produzir.
Quais são os próximos projetos da dupla?
Vamos lançar uma regravação dos anos 80, fizemos um sambanejo aí que acho que a maioria da galera conhece, mas por enquanto é surpresa. Também vamos gravar em São Paulo, nos Studios Mosh, mais duas músicas novas, uma delas bem romântica, e outra que fala mais do campo, uma música com letra bem rural que acho que muitos vão se identificar, ambas composições próprias. E também faremos uma Live em São Paulo, no mesmo estúdio, ainda com data indefinida, mas provavelmente na segunda quinzena de junho.
Conheça mais sobre a dupla Gilson & Gabriel:
Essa dupla aí vai estourar logo! Muito bom!!! Show!