Artistas se destacam no cenário sertanejo como compositores e intérpretes, estando na lista das duplas mais promissoras da atualidade
A dupla sertaneja Mariana e Mateus, na estrada há mais de 10 anos, construiu uma carreira sólida, com direito a muitos hits, principalmente do atual projeto “Ao Vivo em Goiânia”, onde a faixa-foco, “3 Pulseiras”, já soma milhões de views no YouTube.
Naturais de Londrina, no Paraná, o sonho de trilhar a carreira musical começou cedo para os irmãos Mariana e Mateus, que tiveram total apoio da família.
Muito gentis, os artistas tiraram um tempinho para um bate-papo muito legal com a equipe do Festanejo. E na entrevista, vamos conhecer um pouco mais sobre as suas influências musicais e como tudo começou para essa dupla carismática e cheia de talento.
Qual a influência da família no início da carreira de vocês?
A influência da nossa carreira foi completa, em tudo, em tudo mesmo!
Nossa mãe sempre teve o desejo de ter um filho tocando na igreja durante a missa. E aí eu comecei a levar o Mateus nas aulas. Ela percebeu a sensibilidade do Mateus e eu também quando acompanhava ele nas aulas. Na época, comecei a aprender também. Nossos pais tiveram bastante influência.
Tivemos influência também dos nossos avós maternos, que tocavam viola e violão, e do nosso avô por parte de pai, que tocava sanfona. Sendo assim, acredito que a vocação musical está no sangue, além de todo esse apoio da família desde sempre em nossas vidas.
Nosso pai sempre andou com a gente, e depois de alguns anos, nosso irmão mais velho também começou a nos acompanhar. A família sempre foi muito presente na nossa carreira.
Sabemos que a ida ao programa Raul Gil foi apadrinhada por Jorge e Mateus, como foi que vocês conheceram a dupla? E qual a importância deles na vida de vocês?
Sobre o programa do Raul Gil, na verdade foi na nossa infância, diferente do outro concurso que participamos com Jorge e Mateus. No Raul Gil foi em 2003/2004, eu com 12 anos e o Mateus com 9. Foi nosso pai que nos levou, e participamos quatro vezes do programa Jovens Talentos. Estávamos bem na infância mesmo.
Com o Jorge e Mateus foi no ano de 2019, no Festival Verão Villa Mix, onde mandamos um vídeo cantando uma música deles e eles nos selecionaram. Na época disputamos com outra dupla que também mandou um vídeo deles. Mas no programa, que está YouTube, canal do Villa Mix, o Jorge e Mateus nos escolheu para estar representando eles no palco do Villa Mix lá em Goiânia.
Foram dois programas e concursos muito importantes na nossa vida e na nossa carreira.
Quais são as principais influências musicais de vocês e como essas influências se refletem na música que fazem?
A gente cresceu ouvindo sertanejo, então respiramos esse mundo sertanejo. Sempre acompanhando toda galera dos clássicos, como Chitãozinho e Xororó, Zezé Di Camargo, Bruno e Marrone, Leandro e Leonardo, esses a gente jamais pode esquecer.
Mas, a gente gosta de se lembrar de uma grande dupla do começo da dupla Mariana e Mateus, que foi Sandy e Júnior. Por serem irmãos também e adolescentes, foram uma grande influência para nós.
Como é a dinâmica de trabalho de vocês como irmãos e como isso se reflete na relação artística?
Agora o Matheus está em um canto e eu estou em outro, mas a gente sempre se encontra para os shows, nos ensaios e nas apresentações diversas. Atualmente, a maioria das conversas é on-line. E nos momentos que estamos em família, com pai, mãe e irmãos, a gente gosta muito de conversar. Falamos de trabalho 24 horas! Não tem hora, a gente está sempre se falando.
Mateus gosta muito da parte musical e produção, ele é mais detalhista. Eu gosto mais da parte de show, como me apresentar, a interação e relacionamento com os fãs. Então, acabamos dividindo assim.
Vocês já se apresentaram em vários lugares no Brasil. Como é a recepção do público em diferentes regiões do país?
Já cantamos em vários lugares do Brasil, graças a Deus. Mas, queremos muito mais!
Acho que conhecemos ainda muito pouco do nosso país, que é tão rico e tão diferente de uma região para a outra. É bem legal ver essa recepção diferente por regiões. Fazemos muito no Sul, e a galera é sempre muito querida, claro! Mas aqui a turma vai se soltando aos pouquinhos e cantando junto.
A gente percebe quando subimos para parte central do país, que a galera é mais agitada. Enfim, a gente percebe a diferença, mas a animação também é muito legal.
Vale destacar que em todos os lugares a gente sempre é muito bem recebido, independente da forma de ser do brasileiro, do local e da região. Essas características é que valem a pena, quando a gente visita lugares diferentes, pois um lugar o fã é um pouco mais tímido e em outro é mais animado, isso é muito bacana!
Qual é a importância de ter a Sony Music como parceira?
A Sony para nós é de total importância na nossa carreira. Esse namoro começou em 2020 no nosso DVD “Lado a Lado”, onde a Sony foi nossa parceira. Mas agora estamos na linha da frente, como eles falam. Somos aposta da gravadora. Eles estão investindo na nossa carreira e isso pra gente não tem preço! Assim como eles estão nos ajudando, nos queremos dar muitos frutos nessa parceria.
Qual a importância de compor para grandes nomes do sertanejo?
Me sinto muito honrado, grato e feliz por fazer parte de grandes projetos. Por poder contribuir com os grandes repertórios e fazer parte da história de tantos artistas. Nunca imaginei ter essa relação próxima com eles. A composição dá muitas oportunidades, cria um vínculo, uma amizade. A cada gravação e lançamento a gente realiza um sonho. E ver o povo cantando nos shows por todo Brasil é emocionante.
Vocês já fizeram shows com cantores sertanejos? Se sim, com quem e onde?
Sim! Fizemos com Marília Mendonça, Jorge e Mateus em Presidente Prudente – SP, Maiara e Maraisa em Cascavel-PR, Michel Teló em São Sebastião da Amoreira-PR, Simone e Simaria, Wesley Safadão em Londrina-PR, Gusttavo Lima em Londrina-PR também.
Quais são as inspirações para compor uma música?
Histórias reais e diferentes é a frequência na composição. Todos os dias em busca do encaixe perfeito entre letra e melodia.
Como vocês escolhem as músicas que vão gravar e tocar nos shows?
Pra gravar e tocar nos shows a gente busca uma mistura de sentimento nas letras e melodias com o “comercial”. Algo que o povo escute e se identifique, tanto na história quanto no ritmo. Nos shows misturamos também alguns covers, alguns clássicos com as músicas próprias da dupla.
Vocês lançaram recentemente um EP. Como foi o processo de gravação e produção desse trabalho?
O processo de escolha do repertório desse DVD, gravado em Goiânia, levou mais ou menos uns 6 meses. Ouvimos muitas músicas e compomos muito também. Fizemos muitas guias para testar na nossa voz, e ver qual se encaixava melhor. Testamos também os arranjos e buscamos inovar também em alguns temas e histórias, figurino e local de gravação.
Qual a mensagem para os fãs?
Muito obrigado a todos que estão curtindo o nosso novo trabalho, que estão ouvindo, adicionando nossas músicas nas playlists. Amamos vocês! E queremos sempre trazer novidades pra vocês!
