Em entrevista exclusiva ao Festanejo, Bruninho conta detalhes do projeto e revela os planos para o próximo álbum da dupla
Bruninho & Davi estão curtindo ao máximo a retomada dos shows presenciais. Nos últimos meses, a dupla trabalhou o projeto “Não É Uma Live”.
Como o próprio nome diz, o projeto é uma grande celebração à experiência das apresentações ao vivo e busca se distanciar do formato das lives, que estiveram em alta durante o isolamento social, causado pela pandemia da Covid-19.
O álbum trouxe ao público faixas inéditas e releituras de grandes artistas da música nacional, como “Saidera” do Skank e “Como Uma Onda” de Lulu Santos.
No bate-papo com o Festanejo, o sertanejo Bruninho contou como o projeto nasceu, como foi o processo de escolha das músicas que seriam regravadas, revelou qual foi a faixa que mais gostou de regravar e ainda nos deu um spoiler do próximo lançamento da dupla, que já está no início das gravações.
Como surgiu a ideia do projeto “Não É Uma Live?”
Bruninho: A gente estava na retomada dos shows, depois de muito tempo naquele momento maluco, que tiveram muitas lives que até saturou. E a gente queria no nome do projeto, já de cara, ter um sentido de ‘acabou, vamos para frente, é novo momento, vamos viver, não é uma live, é um show, voltamos!’.
Com isso, a gente queria calor humano e fizemos uma festa, gravamos no estilo ‘B&D de 2011’. A música de trabalho se chamava “Galera”, então comunicou com a proposta de calor humano.
Como foi o processo para a escolha das músicas que seriam regravadas no projeto?
Bruninho: A gente quis pegar músicas que mexeram com a gente na época do colégio, sabe? Dos anos 90, coisas que a gente escutava no começo da faculdade e que não fossem sertanejas, porque a gente já grava as sertanejas na “Violada” ou no projeto de carreira.
A gente quis pegar coisas que nós achamos bem legal colocar nesse projeto, mais do pop/rock. Foi bem dahora.
Qual foi a faixa que mais gostaram de regravar?
Bruninho: Foi a “Garotos”. Essa eu toquei muito em aula!
Qual música vocês ainda possuem o desejo de regravar?
Bruninho: “O Vento”, do Jota Quest.
Para as regravações, vocês escolheram músicas em diferentes gêneros musicais. Além do sertanejo, quais estilos vocês curtem ouvir?
Bruninho: A gente gosta de escutar de tudo! Do pagode ao gospel, ao hip hop, escutamos muito música country, gospel, rock n roll, de tudo mesmo. A gente é bem eclético.
Em agosto vocês apresentaram a “Violada Bruninho & Davi” em São Paulo. Qual o diferencial desse espetáculo em relação aos outros shows da dupla?
Bruninho: Na Violada a gente faz um flashback dos sertanejos dos anos 2000. Nós contamos uma história das coisas que a gente ouviu dos anos 2000 para cá, é uma viagem bem maluca dos anos 2000 até hoje no sertanejo. A gente se diverte muito porque sentimos essa nostalgia e isso passa para a galera.
Como está sendo essa volta dos shows presenciais para vocês?
Bruninho: Está sendo mágico! Nunca imaginei que a gente ia passar por isso, e o que mais doeu na gente foi ficar sem tocar. Então está sendo muito, muito dahora. Parece que a gente tem 20 anos de idade de novo.
Após o “Não É Uma Live”, quais são os próximos projetos da dupla? Teremos novos lançamentos ainda este ano? Pode nos dar algum spoiler?
Bruninho: A gente já começou a escolher algumas músicas para um projeto novo, para soltar esse ano, e que vai vir um pouquinho diferente do “Não É Uma Live”. Agora a gente vai fazer uma parada mais orgânica.
Estamos bem animados porque as músicas do “Não É Uma Live” ficaram dois anos guardadas por conta da pandemia, então, teoricamente, são coisas meio velhas que a gente tinha. Estamos bem ansiosos para ver como vai ficar, porque ainda está no começo das gravações. Mas podem aguardar que vai ficar bem dahora!
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