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O impossível não existe para quem tem fé: A força de Luan Santana na vida de uma fã

Francielle Borges conta ao Festanejo sobre a admiração que tem pelo astro

A única coisa maior do que a base de fãs é o talento de Luan Santana. Natural de Campo Grande, no Mato Grosso Sul, o artista sempre teve a música presente em sua vida. Ainda criança, se apresentava em festas de família e chamava atenção com sua voz afinada. O cantor deu o pontapé inicial em sua carreira aos 14 anos, quando gravou seu primeiro álbum independente. Um amigo publicou o trabalho no YouTube e logo viralizou na região.

Em 2009, Luan finalmente lançou “Tô De Cara”, seu primeiro álbum de estúdio. Fruto de muito trabalho, o estrelato nacional aconteceu com “Meteoro”, faixa presente no projeto. Com outros hits como “Você Não Sabe O Que É Amor”, “Tudo Que Você Quiser”, “Eu, Você, o Mar e Ela”, “Acordando o Prédio”, “Quando a Bad Bater”, “Asas” e outros, o sertanejo se firmou como uma das principais e mais influentes vozes do gênero.

Foi essa voz que encantou Francielle Borges, do Rio Grande do Sul. Com 22 anos de idade, ela acompanha Luan desde os 12, e contou ao Festanejo sobre a sua jornada e admiração pelo artista.

Há quanto tempo você é fã do Luan Santana? Como conheceu o trabalho do cantor?

Bom, eu sou fã do Luan desde 2011. Eu conheci o trabalho dele através de uma amiga, que virou fã dele primeiro. De tanto a ouvir falar dele e ouvir as músicas, eu comecei a ouvir também. Quando fui ver, eu tinha uma página só com fotos dele no Orkut e já tinha virado fã.

Qual a maior loucura que você já fez pelo cantor? Pode nos contar uma história?

Eu não sei se foi loucura, mas, o mais perto de uma loucura que eu já fiz foi ter viajado para Salvador, na gravação do DVD dele em 2019. Eu moro em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, então é bem distante de Salvador. Eu ainda não tinha muitas condições financeiras para ir pra lá, juntei o dinheirinho que tinha e fui. Mas foi muito bom. Passei alguns perrengues, mas foi a realização de um grande sonho por estar na gravação de um DVD tão importante para a carreira do meu ídolo.

Sua família e amigos te apoiam nessas aventuras de fã?

A minha família não entende muito porque eles são, na maioria, evangélicos. Mas a minha mãe super me apoia, mesmo não entendendo tanto. Ela sempre vai comigo nos shows, foi comigo para Salvador, e sempre embarca nas minhas loucuras porque ela sabe que me faz muito bem.

Se pudesse passar 24 horas ao lado do artista, o que você faria?

Se eu pudesse passar 24 horas ao lado dele, eu acho que eu ia ver mesmo o que ele faz na rotina dele, mais de perto. Porque o Luan não é uma pessoa muito ligada nas redes sociais, e a gente não tem tanto acesso a esses detalhes. Então, acho que eu ia ver mais a fundo o que a gente não vê por trás das câmeras, a rotina dele, quais são os pensamentos, conversar com ele sobre coisas que a gente não tem a oportunidade de conversar normalmente.

Para você, o que difere o Luan de outros artistas sertanejas?

O Luan tem uma relação muito boa com os fãs dele. Ele sempre faz questão de mostrar e demonstrar o quanto os fãs são importantes para ele, para a carreira dele, para tudo o que ele se tornou hoje. Também acho que, em relação aos outros artistas sertanejos, o Luan sempre fala de causas sociais, de causas importantes, e é o que a gente não vê tanto assim com os outros artistas sertanejos.

Eu acho que, ele se posicionar nesse quesito, mesmo que seja pouco, ainda é super importante para um artista da magnitude dele, com o alcance que ele tem.

Qual música dele tem mais significado para você? Por quê?

A minha música preferida do Luan é “Conquistando o Impossível”, que é uma música que ele regravou em 2011. Ela tem um significado muito grande para mim porque eu me identifico muito com a letra dela. Eu já passei por alguns momentos bem complicados na minha vida, em relação à minha saúde e o fato de não estar bem, não estar podendo realizar os meus sonhos.

Inclusive, em relação ao Luan, para mim é a prova de que eu posso conquistar o impossível e que o impossível não existe para quem tem fé. Acredito muito na letra dessa música e o que eu puder levar adiante eu vou levar. Quero muito que ela seja a música de entrada da minha formatura na faculdade. Ela é uma música, assim, que para mim, é a mais importante da minha vida.

Você já conheceu o Luan. Como foi a sensação em vê-lo de pertinho?

Eu já vi o Luan algumas vezes e, para mim, sempre é uma emoção muito grande ver ele pessoalmente. Pela primeira vez foi uma emoção muito grande e foi um impacto. Acho que para todo fã, quando conhece seu ídolo pela primeira vez, é um impacto ver que realmente aquela pessoa existe, que não é só uma figura que aparece na televisão.

Foi muito bom, fez com que eu me tornasse a fã que eu sou hoje. Porque eu vi que ele realmente era tão legal e tão atencioso quanto eu imaginava. Isso fez com que aumentasse o meu ‘fanatismo’, enfim, que eu me tornasse a fã que sou hoje, que eu criasse o fã-clube, que eu mergulhasse mais nesse mundo.

Como é acompanhar a evolução e as diversas fases do Luan?

Por ser só do Luan há 10 anos, eu fico muito feliz em ver que nós evoluímos juntos. Na época eu tinha 12 anos de idade e ele tinha 21. Então são várias fases, até mesmo os cortes de cabelo. Dá para ver pelas fotos que eu tenho com ele que, cada foto ele está com cabelo diferente. E eu acho isso incrível, poder ver que eu acompanhei todas as fases dele. Que eu vi ele se tornar, de um jovem, de um menino, de um gurizinho, ao homem que ele é hoje. Eu acho isso demais, é muito gratificante.

Existem vários fã-clubes de cada cantor. Acha que vivem em harmonia ou tem uma certa concorrência no bom sentido?

Acho que uma concorrência sempre existe. Porque independente do ramo que seja, em todo grupo onde tem muitas pessoas, distintas entre si, sempre existe uma concorrência, uma divergência. Mas não acho que seja nada demais, muito prejudicial. Porque quando precisa mesmo se unir, todo mundo se une.

É por isso que ele é um dos artistas que mais ganham prêmios hoje em dia, é o artista mais premiado da atualidade. Então, eu acho que há sim uma concorrência, uma divergência de opiniões, mas que não é nada que extrapole ou que seja muito prejudicial.

Qual a melhor parte em ser fã do Luan Santana?

Eu sempre digo que a melhor parte de ser fã de um artista tão grande quanto o Luan, são os amigos que eu fiz através dele. Hoje em dia, 90% das minhas amizades eu fiz através do Luan, e são pessoas de vários lugares do País, com realidades diferentes. É muito bom ter uma diversificação assim tão grande entre as minhas amizades, conhecer tantas pessoas incríveis, tantas histórias. Então, acho que, com certeza, a melhor parte de ser fã de um artista tão grande quanto o Luan, são as amizades que eu fiz por isso.

Tags:  | luan santana
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