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Do funk ao eletrônico: Sertanejo tem se reinventado ao se misturar com outros ritmos

Do funk ao eletrônico: Sertanejo tem se reinventado ao se misturar com outros ritmos

Foto: Reprodução Spotify

Em colaborações ousadas e transcendentais, o estilo tem conquistando públicos diversos

O cenário musical brasileiro tem testemunhado uma crescente colaboração entre cantores sertanejos e outros gêneros, resultando em “feats” que transcendem fronteiras sonoras e conquistam um público diversificado.

Se antigamente o ritmo era considerado caipira, com músicas que retratavam a paisagem rural e a vida no interior, atualmente, ele se mistura a outros nichos para continuar em alta. 

Um exemplo notável desse fenômeno é a parceria entre Alok e Ana Castela na música “Lua”, que combina os elementos característicos da música sertaneja com as batidas pulsantes e inovadoras dos sets eletrônicos.

A collab não é novidade para o DJ, já que ele também fez feats com Matheus e Kauan na música “Suave” e com Simone e Simaria na faixa “Paga de Solteiro Feliz”. 

Em um cenário internacional também temos grandes sucessos que tiveram ampla repercussão na indústria musical, seja pela saudosa parceria entre Marília Mendonça e Dulce María, ou pela homenagem que Bruno Mars fez à música brasileira, em sua última passagem no Brasil, ao tocar um clássico do sertanejo, “Evidências” de Chitãozinho e Xororó, no Palco principal do festival The Town, em setembro do ano passado.

No contexto do funk temos exemplos como “Vai Ter Que Aguentar” entre Maiara e Maraisa e MC Don Juan e “Voltei Para A Cachorrada” de Zé Felipe e MC Ryan, um dos nomes do funk com mais colaborações de artistas sertanejos.

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Ele também tem participação na música “Ela Pirou na Dodge Ram”, com Luan Pereira. A composição rendeu aos dois e ao MC Daniel um comercial com uma grande rede de postos de gasolina. 

Analisando o cenário regional, o cantor Joel Carlo tem despontado com a mistura do sertanejo com o bailão, ritmo dançante típico do sul. Assim como outros cantores do meio, ele enxerga na mistura de gêneros, uma oportunidade significativa de disseminação.

A conexão entre os elementos tradicionais do sertanejo, com a energia contagiante do funk, do pop e de outros ritmos, é uma porta de entrada para novos públicos. Colaborações entre nichos tão diferentes geram a possibilidade de experimentarmos várias sonoridades e continuar inovando. Acredito que essa fusão entre o tradicional e o contemporâneo é um caminho promissor para a música sertaneja”, afirma Joel Carlo. 

Já no pagode, é impossível não citar a colaboração entre Felipe Araújo e Ferrugem no hit “Atrasadinha”. Já o forró parece ser o novo ritmo queridinho para feats, é o caso de Marcos & Belutti e João Gomes na faixa “Saudade Digitando” e “Assunto Delicado” entre Guilherme & Benuto e Xand Avião.

Xand também participa na faixa “Balanço da Rede” com Matheus Fernandes, que costuma misturar o forró a outros estilos de música. 

Seja no Eletronejo, Forronejo, Funknejo, Popnejo ou misturado à música regional, a convergência entre o sertanejo e outros ritmos não é apenas uma tendência, mas uma evolução criativa que enriquece o panorama musical brasileiro cada vez mais. 

Tags: #sertanejos | Alok | Ana Castela
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