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Entrevista Exclusiva: Dupla Lucas Akira e Fábio, a mistura oriental e brasileira que deu muito certo

Dupla Lucas Akira e Fábio, a mistura oriental e brasileira que deu muito certo

Entre os futuros projetos, artistas pretendem fazer uma turnê pelo Japão

A dupla de cantores Lucas Akira e Fábio, mais conhecidos como “Japanejos”, recentemente alcançou um feito impressionante na carreira, ultrapassando a marca de 10 milhões de reproduções nas principais plataformas digitais com o álbum “Nossa Playlist”.

Os artistas conversaram com nossa equipe e contaram um pouco de como foi a seleção dos subgêneros musicais presentes no álbum, e como eles refletem na identidade musical.

Além disso, também vamos saber como Lucas Akira e Fábio incorporam elementos da cultura oriental em seu trabalho, especialmente na relação entre a cultura brasileira e nipônica.

Eles ainda detalharam sobre o novo projeto da dupla, o segundo DVD intitulado “Acústico dos Japanejo”, e as expectativas para o futuro, incluindo colaborações e planos para expandir sua base de fãs para outras regiões.

Acompanhe a entrevista e descubra um pouco mais sobre a trajetória de sucesso de Lucas Akira e Fábio, os talentosos “Japanejos” que estão conquistando corações por todo o mundo com sua música cativante e autêntica.

Vocês recentemente alcançaram mais de 10 milhões de reproduções nas principais plataformas digitais com o álbum “Nossa Playlist”. Como vocês se sentem em relação a esse marco impressionante?

A “Nossa Playlist” é um álbum que lançamos em 2019, que foi nosso primeiro álbum nas plataformas, e ele ficou por um bom tempo ali, sabe, bem no fundo do guarda-roupa. Lançamos dois DVDs depois dele e, enquanto trabalhávamos no segundo DVD, em novembro de 2022, acabou que explodiu nas plataformas, tendo quase 1 milhão de plays. Foi um álbum que não estávamos trabalhando e veio como uma experiência do mundo digital para nós.


O sucesso do álbum “Nossa Playlist” ultrapassou as fronteiras do Brasil, alcançando países como Argentina, Estados Unidos, Japão e Rússia. Como vocês descreveriam a recepção internacional da sua música?

Hoje, com a globalização, tudo chega mais rápido e até em lugares impensáveis. Recebemos em Rublo (moeda russa) pela compra do álbum nas plataforma digitais. Mas nosso foco hoje internacional é o Japão, pois lá tem uma colônia grande de Nipo-Brasileiros que curtem o nosso som. Estamos fortalecendo esse mercado para futuramente fazer uma turnê por lá.


O projeto “Nossa Playlist” apresenta uma variedade de sub-gêneros da música sertaneja. Como vocês escolheram esses subgêneros e como eles refletem a identidade musical da dupla?

“Nossa Playlist” é exatamente isso. Sentamos e falamos: “Abre aí o celular, quais são as músicas que você mais ouve hoje?” E a partir desse gosto nosso, fizemos ela, que tem pagode e pop também.

Vocês mencionaram que estão orgulhosos de representar o intercâmbio entre a cultura brasileira e nipônica em sua música. Como vocês incorporam elementos da cultura oriental em seu trabalho e como isso tem sido recebido pelos fãs?

Tudo que é novo e diferente causa um estreitamento para os iguais e um estranhamento para quem não compreende, então é uma dúbia, quem está acostumado com a cultura recebe bem, e com outras pessoas sabemos que temos que dar tempo a elas. Com esse tempo, vamos lançando e aprendendo.


Agora vocês estão se concentrando na divulgação do segundo DVD, “Acústico dos Japanejo”. O que os fãs podem esperar deste novo projeto e como ele difere do álbum anterior?

Esse DVD é a nossa alma. Novamente sentamos e olhamos um para o outro e falamos: “E aí, o que você quer que tenha no DVD?” E colocamos pontos como inserção do cenário cheio de coisas da cultura japonesa, música japonesa e composições próprias. Essa é a nossa verdadeira alma.

Vocês demonstraram versatilidade ao cantar “Evidências”, um sucesso de Chitãozinho & Xororó, na língua japonesa. Como surgiu a ideia de fazer essa versão e como foi a reação do público?

Foi um pedido especial da assessoria para fazer algo diferente e gostamos de desafios! Fazer a tradução foi um desafio, não queríamos perder a essência da música. A língua japonesa é muito poética, isso contribuiu muito para que a versão em japonês conquistasse o público oriental e ocidental. 

Confira “Evidências” em Português/Japonês com Lucas Akira e Fábio:

Como vocês veem o progresso e o crescimento da sua música ao longo dos anos e quais são suas expectativas para o futuro?

A música pode chegar cada vez mais longe. Podemos nos comunicar com o mundo através das ferramentas digitais, e nós somos antenados em tudo que está rolando. Podem chamar “Os Japanejos” até pro Multiverso que vamos fazer show por lá.


Quais são seus planos e objetivos para os próximos anos? Vocês têm alguma colaboração ou projeto especial em mente?

Estamos trabalhando para a viabilização do próximo trabalho. A meta aqui é sempre superar o trabalho anterior e estamos viabilizando as formas para fazer isso. Com novos projetos, ideias e composições. 


Vocês mencionaram que os brasileiros, especialmente de São Paulo e Belo Horizonte, são os que mais ouvem sua música. Como é a interação com os fãs nesses locais e quais são suas expectativas para expandir sua base de fãs para outras regiões?

Sim, e são os estados que mais atuamos com shows! A expansão é feita de forma gradativa para que possamos atuar, estar presentes nas rádios e TVs da localidade, com o objetivo de que o trabalho crie raízes em cada região que entramos.


Além da música, vocês têm outros interesses artísticos ou projetos paralelos que gostariam de explorar no futuro?

A música sempre foi a nossa vida desde a infância. Ela é o ambiente em que conquistamos tudo. O lugar onde trabalhamos, nos divertimos e fazemos amigos. Então, acreditamos que hoje ela consome 200%. É impossível para nós ter algo paralelo.

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