Entrevistas

Gilson & Gabriel são a trilha sonora do relacionamento de um casal de fãs

Kleitom Costa Barbosa conta ao Festanejo sobre a importância da dupla em seu casamento

Amigos desde a adolescência, Gilson & Gabriel compartilham um amor em comum: a música. Em 2003, os jovens decidiram unir forças e trilhar uma carreira pelo mundo musical. Durante os anos 90 e 2000, participaram de bandas de bailes no Rio Grande do Sul, até se encontrarem no mundo sertanejo. Com cinco trabalhos gravados, já abriram shows de grandes estrelas, como Zezé Di Camargo & Luciano, Victor & Leo, Alexandre Pires e Giovani, da dupla com Gian. Talentosos, os amigos vêm conquistando o público por onde passam e ganhando destaque pelo conhecimento e versatilidade.

O trabalho da dupla tem um espaço especial na vida de Kleitom Costa Barbosa, de 36 anos, e Mariana Araújo, também de 36 anos. Juntos há oito anos, o casal é um dos fãs dos artistas. Cleiton conversou com o Festanejo sobre a grande admiração do casal pela dupla e contou algumas das diversas histórias que compartilham com Gilson & Gabriel.

Como conheceram o trabalho da dupla?

Sou mineiro, de Betim, e minha esposa é goiana, de Anápolis. Acabamos tendo uma proposta de serviço no Rio Grande do Sul, em uma cidade chamada Três Coroas. A gente chegou na cidade, só que muito diferente do nosso do nosso Estado. Não tinha música sertaneja, todo mundo convidava a gente para ir aos bailes de casais onde só tinha bandinhas alemãs. E nós já estávamos assim para achar um lugar onde alguma dupla tocasse.

E por acaso, um dia a gente foi em um pub e tinha uma dupla sertaneja. “Ah! Até que enfim”. Gostamos das músicas e fomos pedir uma música. Escrevemos “Manda um abraço para a Mariana goiana e para o Cleiton mineiro”. No final do show eles foram à nossa mesa. “Vocês não são daqui do Rio Grande do Sul?”, e começamos a conversar e explicar como que a gente chegou ali, e começamos a ser amigos. Passamos a segui-los no Instagram e Facebook, e onde tinha show a gente ia.

Um dia a gente chegou a uma cidadezinha, acho que Dois irmãos, e fomos ao show deles. Eles nos receberam no camarim, tiramos fotos, arrumaram uma mesa para nós do lado da onde cantaram, e aí começou a nossa amizade.

Para vocês, o que difere Gilson & Gabriel de outras duplas sertanejas?

O show deles é muito bacana, em uma parte do show eles vão à sua mesa. Eles são muito engraçados também. Deixa a gente cantar, participa com a galera, isso é muito legal.

Qual música da dupla tem mais significado para vocês?

Eu gosto muito da música “Vamos Tomar Um Litrão”, e ela gosta muito da música “3 Horas da Manhã”.

Qual a importância da dupla no relacionamento de vocês?

Gilson & Gabriel têm uma grande participação nas nossas vidas. A gente os acompanhou por muitas cidades do Rio Grande do Sul. Foi muito gostoso, até para a conhecermos novos lugares, com que a gente saísse mais de casa.

Isso fez com que a gente se aproximasse mais um do outro, fez com que a gente passeasse mais. Então a dupla tem um dedinho aí no nosso relacionamento.

Nos conte algumas histórias que vocês vivenciaram com a dupla.

Uma vez fomos ao show do Alexandre Pires e eles fizeram a abertura do show. Eu mandei um WhatsApp para eles e falei “Cara, o filho do meu patrão está no show”. E a gente estava na arquibancada, não tínhamos grana para ir à área VIP. Aí eles mandaram um abraço para o filho do meu patrão que estava na área VIP. Meu patrão ficou me procurando [no show]. Acredita que acabamos indo lá para a área VIP? Meu patrão bancou para ficarmos lá só por causa de um abraço. Acho que eles não sabem disso ainda, mas eu estava lá na área VIP por causa de um abraço deles.

No aniversário da minha mãe, eles cantaram uma música: “O Dia Em Que Eu Saí de Casa”. Como é que eu mando isso para a minha mãe? Mas mandei. Minha mãe adorou, ficou agradecida. Daquele jeito mineiro, falou que quando eles estiverem por Minas, para passarem lá, tomarem um café com ela. Foi lindo.

Eu sempre fui a rodeios, casas de show sertanejo, lá em Betim a gente curte bastante. E meu pai mexe com cavalos e está sempre ligado no mundo dos rodeios. Eu sempre gostei muito de fazer narrações, e no Rio Grande do Sul isso não é muito famoso. E em um show, uma vez, eu tomando ‘umas’ lá, me empolguei e fiz um verso no show deles. Depois, em todos os shows que eu fui eles me faziam ir ao palco. O verso é mais ou menos assim:

Ô povão apaixonado

Sai de baixo e fica em cima que é do chão que sai o pó

Segura a morena do lado, pois cowboy não fica só

Põe o dedo na cintura para bater o pé sem dó

Vem para o show do Gilson e Gabriel que aí fica melhor

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