Sobrinho do “Embaixador” vira segunda voz em dupla sertaneja. Para 2021, cantores miram agenda de eventos na região Nordeste
Bruno e Denner são os “meninos dos olhos” de Gusttavo Lima. A dupla sertaneja ganhou os holofotes durante a pandemia do novo coronavírus e deve vir ao Nordeste em edições do evento “Buteco” — festa que percorre as principais capitais do Brasil.
Desde o ano passado, Gusttavo Lima atua como empresário por meio da produtora Balada Music. O casting de cantores da empresa conta até com nomes do Ceará: Jonas Esticado, de Juazeiro do Norte, e Wallas Arrais, natural de Iguatu.
Bruno, sobrinho de Gusttavo Lima, não esconde a felicidade de trabalhar em parceria com o tio. “Eu tinha mais receio quando estava em carreira solo. Querendo ou não, o povo liga isso bastante. Depois que iniciamos a dupla, até por ser segunda voz, tirei isso mais da cabeça. Já estou acostumado com isso”, avalia.
Trajetória
Bruno é nascido em Presidente Olegário (MG) e começou a cantar aos 11 anos, em Patos de Minas e região. Mudou-se pra Goiânia quatro anos depois, onde trabalhou como músico, produtor musical e cantor. O mineiro toca vários instrumentos, como baixo, guitarra, viola, teclado e piano.
Por um ano, ele foi backing vocal do tio. Bruno também é autor de “Final do Fim”, gravada por Gusttavo, no DVD “Embaixador”, em Barretos.
A primeira voz da dupla é de Denner, nascido em Patrocínio (MG). Ele iniciou a carreira aos 12 anos, cantando em bares da cidade natal e região. Aos 17, o mineiro se mudou para a cidade de Ponta Grossa (PR), onde, além de cantar, também trabalhou como compositor.
Denner é autor de vários sucessos gravados por artistas do cenário sertanejo, como Felipe Araújo, Gusttavo Lima, Lucas Lucco, Maiara & Maraisa e Zé Felipe. Dentre os hits, destacam-se “Milu”, “A Gente Fez Amor”, “Quem Traiu Levou” e “Tudo Que Vai Um Dia Volta”, todas gravadas por Gusttavo Lima; e “Bebi Minha Bicicleta”, de Zé Neto e Cristiano.
Mesmo focados na música sertaneja, Bruno e Denner levam nos shows composições que fazem sucesso no forró. “Mais de 40% do nosso repertório são com músicas do gênero nordestino. O povo nos pede”, explica Bruno.
Via: Diário do Nordeste
